Uma Bolha aqui, outra acolá. Bolinhas de Sabão que tremem que colorido está!

fotografia daqui

Lembram-se de eu dizer que a bolha do R ficava para mais tarde? Pois bem, rebentaram-na hoje!

Ora bem, eu conheci o R no primeiro dia (noite) na faculdade. Dia esse em que fomos jantar com os doutores às cantinas e éramos duas raparigas que moravam longe e não sabiam ir sózinhas para casa. Dissemos qual a zona onde morávamos e uma doutora apresentou-nos o R, disse que morava na mesma zona que nós que nos levava quando quiséssemos ir.

Para ser sincera nunca tinha reparado muito no R. Demorei semanas a decorar a cara dele e o nome muito mais tempo levou.

Bem, como eu estava a dizer, a dado momento eu comecei a dar-me muito bem com os amigos do E, e o R pertence a esses amigos. Na verdade, foi a partir do R e da minha Projectozuscas (estou a falar de ti!!!) que comecei a dar-me mais com eles.

Ora, eu nunca fui muito popular entre os rapazes. E com tantas colegas giras no meu curso, a última coisa que eu esperava é que alguém fosse reparar em mim. E falava com o R, dava-me bem com ele e tudo o mais. Mas sempre o vi como amigo. Nunca senti atração nenhuma por ele. Até porque o E captou logo a minha atenção.

Ora, eu nunca tinha pensado que o R poderia sentir algo por mim, até ao ínicio do mês de novembro. Quando uma amiga minha fez anos e eu me arranjei habitualmente para o jantar de anos dela e para sairmos todos depois. Quando eu lá cheguei cumprimentei o pessoal e depois fui ter com os amigos do E (de salientar que o E não foi a este aniversário). Eu devia dar outro nome a este grupo, mas agora não. Sentei-me um bocadinho a conversar com eles e eles começaram a meter-se comigo por eu estar toda arranjada e a perguntar quem queria eu impressionar e que os meus brincos eram super estranhos e blá blá blá. Nisto sai-se o R com um "eu acho que estás muito gira". Não sei porque mas na altura nem reparei muito nisso.

Entretanto começaram as mensagens "vens sair hoje?", "vais ver o jogo de hoje à noite?", "vais jantar às cantinas?"... e eu, inocentemente respondia e brincava. Até que uma noite me apercebi de que era só a mim que ele mandava estas mensagens. Comecei a desconfiar. Entretanto um deles começou a dizer a uma amiga minha que eu e o R ficávamos muito fofinhos juntos.

Foi demasiado para mim. Tive a certeza de que isto ia começar a descambar se não parassem com isso. Pedi à minha amiga para ir dizendo para pararem com isso, que eu não sentia nada por ele para além de amizade. Mas eles continuaram. E de referir que o R e o E são grandes amigos, não digo melhores amigos porque não tenho a certeza disso mas dão-se muito bem mesmo.

Ora, nos meus anos eu convidei esse grupinho (com quem eu me dou bastante bem), e tanto o R como o E estavam incluidos. Como já vos falei numa bolha anterior, o E estava a dizer (na brincadeira) que ia passar lá a noite, e o R não gostou muito da brincadeira e ficou com cara de poucos amigos. Vai daí a cena em que veste o casaco, manda a boca "E, não te esqueças que tens namorada" e fecha a porta deixando-me sózinha com o E em minha casa.

Eu na brincadeira com o R, depois de eles os 2 saírem disse-lhe que ele se tinha esquecido de pagar o jantar. Tal não é que o rapaz volta a subir as escadas para me dar o dinheiro? Eu fiquei estupefacta porque não era minha intenção que ele o fizesse. Mas para além disso, o E também voltou a subir aquilo tudo, e eu, ainda hoje, não percebi bem o porquê. E depois da cena fantástica em que me diz "agora é a parte em que nos beijamos", começa a dizer para eu e o R nos beijarmos!

Enfim, a cena começou a tirar-me do sério. Como é que alguém nos diz que é altura de nos comermos e minutos depois me manda beijar outro gajo? Eu primeiro disse-lhe para ele parar que estava a ser tótó. Mas ele continuou, e eu aí fiz-lhe uma cara de má (acreditem, eu consigo fazer uma cara mesmo capaz de fulminar uma pessoa) e ele parou um bocado. Depois ia recomeçar mas nesse momento o R virou-se para ele e ele fugiu.

Agora tenho medo. Porque eu gosto muito do R como amigo, e se me empurrarem para ele ou o empurrarem para mim vai acabar por estragar uma amizade. E pior que isso, vou ter que me afastar do tal grupinho com quem me dou muito bem. Porque são amigos do R e do E há mais tempo e eu não tenho o direito de estragar a amizade deles. Já lhes pedi para pararem com isso, e pedi à minha amiga para quando fizessem esses comentários à frente dela, ela pará-los. Vamos ver como corre.